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Parto Jaciara, Victor e Mariah

Atualizado: 18 de jul. de 2019

“Quem faz o parto é a mulher e o bebê” concordo, mas queria acender as luzes dos bastidores.

"É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. A coerência. O rebolado.Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja.

Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, do nosso faz-de-conta, para caminhar humanamente ao seu encontro.Difícil é amar quem não está se amando.Mas esse talvez seja, sim, o tempo em que o outro mais precisa se sentir amado. Eu não acredito na existência de botões, alavancas, recursos afins, que façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos mais devastadores, por pura mágica. Mas eu acredito na fé, na vontade essencial de transformação, no gesto aliado à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos, nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente." (Autor desconhecido)


Sobre a experiência mais forte e transmutadora da minha vida, a chegada da nossa Mariah ♥️


“Quem faz o parto é a mulher e o bebê” concordo, mas queria acender as luzes dos bastidores: - Pro pai que organizou, apoiou, sofreu junto e sem a “anestesia” dos hormônios, que chorou longe de mim e me deu coragem em cada palavra, cada carinho e cada silêncio. Vitor, gratidão por acreditar em mim quando eu já não acreditava mais, gratidão por ser forte, e por ser também protagonista do parto da nossa filha! Te amo

- Pra equipe de parto domiciliar Hanami, em especial a enfermeira Juliana, que me segurou, que coordenou com carinho e responsabilidade tudo que foi necessário para que o parto da Mariah acontecesse como eu queria, que não cedeu às minhas súplicas desesperadas pois tinha segurança de assistência e que me tratou com amor e respeito do início ao fim. E a enfermeira Marielen, que chegou no fim, com calma e tranquilidade para garantir que tudo iria ficar bem! Meninas gratidão pelo profissional que vocês são e pelo ser humano que vocês são!

- Pra minha família, minha mãe Clésia, primeiramente por ter me colocado no mundo, e por ter me dado força, ter acreditado que tudo ficaria bem e por ser essa mãe/vovó maravilhosa que cuida e ama a gente. Minha irmã Cleidiane por todo o compartilhamento dessa vivência de mãe, por ter enfrentado todos seus medos e ter dado a luz a minha afilhada Lorena, também em casa de forma linda e humanizada. Minha irmã Izis, que deixou de lado sua resistência com o momento de parir e seguiu o chamado de ir dar a mão à sua irmã, por ter me dito que eu era forte e ter ficado do meu lado mesmo que isso te assustasse. Meu cunhado/irmão André, que cuidou com carinho de registrar o momento vivido, mesmo que ninguém tivesse cabeça para isso no momento. Minha afilhada Lorena por existir e me lembrar que vale a pena todo esforço. Família, gratidão por estarem do meu lado em todos os momentos, por serem minha âncora e por cuidarem de mim. Amo vocês.

- E por fim, e mais especial, ao meu pacotinho, minha Mariah, que foi uma guerreira, que apesar de todas as dificuldades, fez seu papel de lindamente, rápido e em sincronia com o que a mamãe era capaz de suportar! Gratidão por me mostrar que mulheres sabem parir e bebês sabem nascer, gratidão também por ter me escolhido para ser sua mãe, darei meu máximo para ser a melhor mãe que você poderia ter, te amo, infinitamente e mais que tudo nesse mundo!


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