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A Placenta

A placenta é um órgão presente na maior parte dos mamíferos, através do qual ocorrem as trocas entre a mãe e seu filho. É formada pelos tecidos do ovo, embriologicamente derivado do córion. Através da placenta, o bebê “respira” (ocorrem as trocas de oxigênio e gás carbônico), se “alimenta” (recebendo diretamente os nutrientes por difusão do sangue materno) e excreta produtos do seu metabolismo (excretas nitrogenadas).

A placenta é também órgão endócrino importante na gravidez, envolvidos na produção de diversos hormônios: progesterona, gonadotrofina coriônica (HgC), hormônio lactogênio placentário, estrogênio (principalmente o estriol), etc.

É um órgão incrivelmente precioso e completo, sendo também o único órgão “usa e joga fora” que temos. Representa as raízes da criança no terreno da mãe. É feita de dois organismos diferentes e incompatíveis, mas funciona como um único órgão, em completa harmonia. Faz todas as funções de um corpo humano: é o pulmão, fornecendo à criança o oxigênio e todas as trocas gasosas; é o coração, ajudando-a movimentar a massa sangüínea e mantendo a circulação entre ela e a mãe; é o rim, depurando e regulando os líquidos em seu corpo; é o aparelho digestivo, procurando e fornecendo comida; é a glândula endócrina, produzindo todos os hormônios necessários à manutenção da gravidez e ao crescimento da criança; é o cérebro, guiando com inteligência o sistema informativo entre mãe e bebê, e elaborando todos os dados; é o sistema imunológico, fornecendo à criança anticorpos, linfócitos e macrófagos, as grandes células que podem destruir ou construir o tecido, os “monstros” tão temidos pelo embrião; é também a fonte do líquido amniótico, renovando-o completamente a cada duas horas.

A placenta é um órgão ativo, tem capacidade de bombear glicose e oxigênio para a criança, conforme suas necessidades. Até o nascimento faz parte integrante do corpo da criança, também na sua parte materna. A placenta conserva o grande segredo da contemporânea unidade e dualidade entre mãe e bebê.

No momento do nascimento, a placenta continua desenvolvendo todas suas funções, ajudando a criança à regular seu metabolismo e seu organismo até o ponto de equílibrio, a partir do qual o recém nascido pode seguir autonomamente. Quando os pulmões respiram, o coração consegue regular a circulação sozinho, a criança recebe açúcares, substâncias nutritivas e anticorpos do seio materno, quando os ácidos produzidos pelo parto são descarregados e os rins da criança funcionam, então (e somente então) pode-se deixá-la. Naturalmente, se o cordão permanecer íntegro.

No momento em que a criança não precisa mais da placenta, a comunicação e a circulação entre a placenta e o útero são interrompidas e acontece o desprendimento natural. Somente então é hora de cortar o cordão umbilical.*

Texto extraído do livro “Venire al mondo e dare alla luce. Percorsi di vita attraverso la nascita” de Verena Schmid, Ed. Urra, 2005, pp. 794-5. Traduzido por Adriana Tanese Nogueira - www.amigasdoparto.org.br

Benefícios daplacenta

De uma maneira geral, os benefícios da placenta incluem:

  • Diminuição da intensidade do “baby blues” ou “depressão pós parto”, minimizando a queda de energia no pós parto;

  • É usada na Medicina Tradicional Chinesa para suporte da lactação e diminuição da fadiga;

  • É considerada grande fonte de vitaminas e minerais para o pós parto, principalmente o ferro;

  • Aumenta a produção do leite materno;

  • Aumenta o tônus uterino diminuindo sangramento.

Entre os nutrientes encontrados na placenta, estão:

 

  • Células-tronco e fatores do crescimento;

  • Ferro - essencial para a absorção de oxigênio nas células;

  • Vitamina B6 - auxilia no processo de tomada de anticorpos;

  • Vitamina E - para a cura de células da pele danificadas;

  • Hormônio ocitocina - essencial para facilitar o nascimento e a amamentação;

  • Hormônio liberador de corticotrópica (CRH) - responsável por reduzir os níveis de estresse.

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Encapsular

O método mais popular de encapsulação de placenta usado mundialmente está baseado na técnica da Medicina Tradicional Chinesa, onde a placenta é considerada um medicamento sagrado e poderoso - um órgão repleto de “força de vida” que deve ser consumido para dar suporte para a mulher no pós parto. De acordo com essa tradição, os remédios a base de placenta formam uma parte importante na história do nascimento. Um dos grandes médicos-farmacêuticos especialista no assunto na China, li Shi-Zhen, incluiu a placenta como medicamento no primeiro livro da prática da Medicina Chinesa (Matéria Médica) publicado em 1578.

Existem documentos na Europa (datados a partir de 1700) que explanam sobre placenta desidratada como medicamento. No entanto, foi a partir de meados dos anos 80 que uma parteira americana que estudou a Medicina Tradicional Chinesa, trouxe a tona essa tradição que estava caindo no esquecimento. Hoje em dia, colocar placenta desidratada e triturada em cápsulas se tornou muito popular na América, no Canadá, no Reino Unido e em vários páises da Europa.

Tintura

A grande quantidade de hormônios presentes na placenta traz alivio e equilibrio em todas as fases da vida da mulher. A menina que menstrua pela primeira vez, a jovem que tem TPM e menstruações desconfortáveis, a mãe que está a recuperar do parto, a mulher madura que atravessa a menopausa... Recorrer a tintura da placenta, permite reencontrar equilibrio a nível nervoso, hormonal, mental e emocional. A progesterona, o estrogênio, a ocitocina, produzidas da forma mais natural e amorosa possível, eram assim partilhadas entre as mulheres da família. Uma vantagem singular é que a tintura conserva os seus benefícios muitos anos após o parto.

 

A tintura da placenta é produzida a partir de uma porção mergulhada em álcool de cereais e reservada em frasco de vidro escuro. A tintura pode ser consumida via tópica (emplastos, compressas) e via oral (dissolvida em copo d ́água conforme orientação) e serve de base para a produção da homeopatia da placenta. Esses processos não tem respaldo da ANVISA para serem realizados em farmácias de manipulação. Sendo assim, a medicina da placenta deve ser apenas realizada para consumo próprio de cada mulher.

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A sabedoria está em mim e em ti! A saudade de tudo
Que em tuas entranhas arde -

Da sabedoria de todas elas:

As mulheres antigas, as feras,

As mães de todas as eras,
AS AVUELAS!

A anciã em mim por fim se revela Pois parida eu não era,

Enquanto de mim
Não nascia aquela:

A mãe de meu filho
- De meu ventre também nascido - Ela, A AVUELA, sua primeira nutriz! Placenta bendita!
Como a honro!
Como me ensinas!
É tão vasto teu reino de sabedoria

Que diante dele me prostro,

Me curvo e silencio.

Bem-aventurada nutriz,
Órgão que é um organismo inteiro.
A dois seres pertence,
Os liga e os mantem separados,
Até que as dez luas após teu princípio Declarem teu fim, tua morte, e despejo
Mas antes que findes, te vejo!
Te reverencio, te toco, te sinto, te cheiro.
És minha mãe em mim, e agora minha filha, Minha avó e minha amiga!
Medicina infinita, profunda sabedoria Conheces a mim tanto quanto a meu filho Nossa confidente e mestra,
De ti, a recordação me resta.

Pinturas de teu relevo me mostras,

Quantos seres neles se mesclam?
E na terra agora repousas,
Nutrindo ainda, sempre e de novo,

Enquanto te decompões ainda te fazes viva

Na planta que segue altiva,

Seiva de teu humos, força de mover entranhas! Estarás presente pra sempre
Em tua sombra, um abrigo!
Em tua beleza, um encanto!

Em teus frutos, o alimento!

Placenta, amiga, és amada!
Ao reunirmo-nos ali, a tua volta,

Era como se nossa alma convidada fosse
A escalar a Árvore da Vida, a Genealógica e a da Sabedoria

Que em uma só se fundiam,
Quando lá de dentro de seus galhos contorcidos, Uma voz novamente se ouvia - mais forte, mais alta e mais nítida:

A sabedoria está em mim e em ti! A saudade de tudo
Que em tuas entranhas arde -

Da sabedoria de todas elas:

As mulheres antigas, as feras,

As mães de todas as eras,
AS AVUELAS!

-- POEMA DE MOHiNi TAilA

Estudos científicos para referência:

Em 1918, a placentofagia foi testadas em mulheres mães com resultados positivos, no entando nos métodos de pesquisa não foram introduzidos testes com placebo. Título: The effect of the maternal ingestion of dissecated placenta upon the rate of ... algo que não entendo.... Autor: F. Hammet. Ano: 1918.

Estudo que expôs as teorias dos mecanismos benéficos da placentofagia. Título: Placentophagy: A ... algo que não entendo... Enigma. Autor: M. Kristal. Ano: 1980.

A placentofagia foi investigada em ratas em um estudo de 2004 com resultados encorajadores. Título: Placenta ingestion by rats ...algo que não entendo.... Autores: J. DiPirro e M. Kristal. Ano: 2004.

Pesquisa de opinião e experiência de mulheres que consumiram a placenta no pós parto. Título: Human maternal placentophagy: a survey of self reported ...algo que não entendo... and experiences associated with placenta consumption. Autor: J. Solander ...algo que não entendo.... Ano: 2013.

Em junho de 2015, foi publicado um artigo de revisão que analisou 10 estudos de placentofagia. Título: Placentophagy: ...algo que não entendo...?. Autor: C. Coyle ...algo que não entendo.... Ano: 2015.

Diante da falta de estudos recentes com humanos e com placebo, os autores concluíram que não se pode afirmar e nem descartar os benefícios desse consumo.

 

Uma equipe de investigadores da Universidade de Nevada (EUA) vem desde 2014, comparando os efeitos da ingestão de placenta em cápsulas vs. ingestão de placebo. Os resultados ainda não foram divulgados.

Quer ter mais informações sobre a medicina da placenta?

Entre em contato.

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